quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tema Vinho "O Espírito do Vinho" Parte cinco

Vinho e a Harmonização

A harmonização entre vinho e comida não é uma ciência exata e as possibilidades são infinitas. Quando se fala em vinhos, instintivamente o pensamento corre para os queijos, pois aparentemente uns complementam aos outros. Isso é verdade em partes, pois os queijos, geralmente salgados, estimulam a bebida, mas nem sempre elevam e melhoram o gosto delas.

O queijo é um alimento, faz parte das comidas, e por esse motivo cada um deles deve ser acompanhado com um determinado tipo de vinho: porém, não se deve comer queijo antes de uma degustação.

As regras não são muito especificas, e sim gerais, e que podem ser aceitas por quem conhece e bebe vinhos normalmente.

Para os queijos de sabor fortes, um vinho forte também, para os de sabores mais suaves, vinhos jovens, tinto ou branco seco, até admitindo os doces e suaves.

Para as sugestões a seguir, existe a liberdade de escolha para os diferentes paladares.

*Para as entradas de verduras ou peixes, vinhos brancos leves.

*Para os primeiros pratos e carnes brancas, vinhos jovens.

*Para os pratos de peixes, vinhos brancos.

*Para as carnes vermelhas e de caças, vinhos tintos encorpados,

*Para as sobremesas, vinhos doces.

O champanha, embora branco, pode ser servido com tudo.

O vinho é quase imprescindível na alimentação, pois além das vitaminas, sais orgânicos, substâncias minerais, substâncias azotadas, incrementa o apetite, facilita a digestão e excita o fluxo biliar no intestino.

Os vinhos são secos ou suaves, chatos ou frescos, magros ou encorpados, pouco tânico ou tânicos. Aqui cabe a escolha que culmina no acoplamento com as comidas. Um grande tinto será um desperdício se servido com um prato à base de verduras cozidas. Um cansado vinho da casa decepcionará com um prato que também não seja da casa. Um vinho maduro envelhecido estragará por completo um prato leve de peixe ou carne branca delicada.

Alguém escreveu um dia: "O vinho ocupa na gastronomia o lugar que o amor ocupa na gama dos sentimentos", ou ainda, "O vinho é aparte espiritual da refeição".

Um vinho pode salvar, pelo menos em parte, a sorte de um prato mal preparado, mas nunca um prato poderá salvar um vinho inadequado.

O sucesso de um jantar depende, e muito, do vinho escolhido porque um prato é melhor degustado quando acompanhado do vinho apropriado.

A seqüência dos vinhos na mesa deve iniciar-se com os comuns, antes dos de qualidade, os brancos antes dos tintos, os jovens antes dos envelhecidos,os secos antes dos suaves, e os mais leves antes dos de maior teor alcoólicos.

Quero agradecer de público a o meu primo PAULO GIOVANNI NICOLINI, formado em história pela USP, que me presenteou com essa magnífica obra: "VINHO, o bom companheiro" de Luciano Percussi, da T.A. QUEIROZ, EDITOR,que me serviu para conhecimento e inspiração para este texto,e os intitulados "O Espírito do Vinho" e "Vinho e a Comida".

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