quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tema Vinho "A História do Vinho"

"A HISTÓRIA DO VINHO"

Citado muitas vezes na Bíblia, o vinho já existia quando o Antigo Testamento foi escrito: -O livro de Gênesis descreve o plantio de uma vinha como a primeira atividade de Noé depois do dilúvio.

O cultivo da videira floresceu na Grécia e em Roma. Os romanos difundiram a videira por seu império, em especial na Hispânia e na Gália, onde pela primeira vez se utilizou o tonel para armazenar e conservar o vinho. Na Grécia antiga, o vinho era escuro e geralmente bebido com água; bebê-lo sem mistura era considerado procedimento devasso.Guardado em barricas, odres de pele de cabra ou ânforas de barro tampadas com óleo ou um trapo engordurado, o vinho estava o tempo todo em contato com o ar. A maturação plena só foi possível a partir da generalização do uso da garrafa e da rolha.

Devido à necessidade de vinho para o serviço religioso, o cuidado da vinha era uma preocupação particularmente eclesiástica. O posterior reaparecimento de vinhos e vinhedos de reconhecida qualidade esteve sempre associado à iniciativa de monges ou de monarcas especialmente devotados à igreja do final do século XVII e resultou em grande parte do trabalho de Dom Pierre Pérignon, da abadia de Hautvillers, que é tido por criado do champanha.

Outra mudança importante foi a descoberta acidental, em 1775, de que as uvas apodrecidas nas videiras produziam doçura e buquê inimitáveis. Na década de 1750, os produtores da ilha da Madeira passaram a fortalecer seus vinhos com o acréscimo de conhaque, processo essencial para a manufatura e maturação de quase todos os vinhos generosos,que se bebem fora das refeições ou a sobremesa. Os espanhóis levaram a videira para terras americanas a partir do século XVI e XVII e logo os vinhedos cobriam ampla áreas do sul do continente. Nos séculos XIX e XX, novos países somaram-se aos tradicionais produtores de vinho.

VINHO O NÉCTAR DOS DEUSES

O vinho é a bebida obtida por fermentação total ou parcial da uva fresca, ou do sumo da uva fresca (mosto). A palavra vinho também pode ser aplicada a bebidas feitas de outras frutas, vegetais, ervas e até flores, mas usada sozinha aplica-se apenas ao produto que tem a uva como matéria-prima. De acordo com a cor, o vinho pode ser tinto, rosado, clarete (ou palhete) e branco. Conforme o sabor, pode ser doce, semi-seco ou seco.

Os vinhos doces contêm altas porcentagem de açúcar, enquanto os secos têm pouco ou nenhum açúcar, embora não sejam amargos. Outra classificação freqüente distingue, de maneira geral, vinhos comuns e especiais. Comuns são os vinhos maduros ou verdes, resultantes da fermentação normal do mosto, entre os quais se incluem os vinhos oficialmente classificados, nos países produtores ou de consumo tradicional, como de consumo - de mesa - ou como típicos. Os vinhos especiais compreendem os licorosos, aqueles de elevado teor alcoólico, provenientes de mostos cuja fermentação foi interrompida por adição de aguardente vínica ou de álcool vínico; os doces de mesa,de teor alcoólico igual ou inferior a l4º;os espumantes naturais, cuja efervescência resulta de uma segunda fermentação alcoólica em garrafa ou outro recipiente fechado, produzida por processo tecnológicos clássicos; e os espumantes gaseificados, cuja efervescência é produzida por adição de gás carbônico puro, com aparelhagem adequada.

Pela importância que adquiriu em muitas regiões do mundo, o vinho tornou-se objeto de uma ciência específica, a enologia, dedicada ao estudo de composição, qualidade, características e processos de para a sua elaboração.

Os principais produtores de vinho são respectivamente os seguintes: Itália, França, Espanha, EUA, Argentina, Alemanha, África do sul e Portugal.

A cultura da vinha no Brasil começou no século XIX, nos planaltos do Rio Grande do Sul, com a chegada de imigrantes italianos, e espalhou-se por diversos estados, como São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Foi no Rio Grande do Sul, porém, que a viticultura mais prosperou e tornou-se o maior produtor nacional, com 80% do mercado interno. Os principais centros do chamado "polígono do vinho" são os municípios gaúchos de Caxias, Flores da Cunha e Bento Gonçalves. A uva denominada Isabela foi tradicionalmente a mais usada, mas a necessidade de melhorar a qualidade do produto levou à adoção gradual de uvas de castas mais nobres como cabernet, , merlot e moscatel.


Fonte: Barsa - Vl.14(Texto por mim adaptado)

Donizetti

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